quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Agricultura no Japão
Apenas 12% do território japonês é apropriado para o cultivo. Devido a essa falta de terra, um sistema de terraço é utilizado para se plantar em pequenas áreas. Consequentemente, o país tem um dos maiores índices de produção por área quadrada do mundo, conseguindo uma auto-suficiência de produtos agrícolas por volta de 50% em apenas 56 mil km² cultivados.
O pequeno setor agrícola japonês, todavia, é altamente subsidiado e protegido, com uma regulação que favorece o cultivo em pequena escala ao invés da agricultura de larga escala, muito utilizada em outros países como o Brasil.
O arroz importado, produto mais protegido, é sujeito a tarifas de 490% e foi restringido a uma quota de apenas 7,2% do consumo médio de arroz de 1960 a 1988. As importações abaixo da quota não sofrem restrições, em termos legais, mas estão sujeitas a uma tarifa de 341 yenes por kilograma. Essa tarifa hoje é estimada em 490%, mas tende a aumentar para 778% com os novos métodos de cálculo que serão introduzidos como parte da Rodada de Doah.
Apesar de o Japão geralmente ser auto-suficiente em arroz (exceto para o usado na produção de biscoito de arroz e alimentos processados) e trigo, o país precisa importar cerca de 50%. O Japão importa grandes quantidades de trigo e soja, principalmente dos Estados Unidos. O Japão é o maior mercado consumidor dos produtos agrícolas da União Europeia. As maçãs são muito produzidas nas regiões de Tohoku e Hokkaido; as peras e as laranjas são produzidas principalmente em Shikoku e Kyushu.
As peras e as laranjas foram introduzidas no país por comerciantes holandeses em Nagasaki no final do século XVIII.


Ficheiro:RicePaddyInAutumnJapan2005-9Japan.jpg

 
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Joana Patrícia Duarte



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