domingo, 22 de janeiro de 2012

LEI DA OFERTA E DA PROCURA


MERCADO


Com o passar do tempo o conceito de mercado evoluiu. Antes era o local, como o mercado do milho e do trigo (Chicago Broad Trade) e o mercado de petróleo (New York Mercantil Exchange), no entanto, neste momento, mercado é qualquer situação em que vendedores e compradores ajustam o preço e a quantidade do bem a transaccionar, ou seja, simboliza todo o tipo de compras e vendas.
Existem diversos tipos de mercado, isto é, diversas formas de comprar e vender produtos, como por exemplo o mercado por telefone.



PROCURA INDIVIDUAL/ PROCURA AGREGADA

A quantidade procurada individualmente designa as unidades dos bens e dos serviços que os compradores desejam adquirir num determinado momento, tendo em atenção preço do próprio bem, o preço dos bens substitutos e dos complementares, o rendimento que dispõem e as suas preferências. A procura agregada é a soma das quantidades procuradas individualmente para cada nível de preço.

Dois bens são substitutos entre si se for possível a sua substituição para satisfação da mesma necessidade (por exemplo a manteiga e a margarina, o café e a cevada). Dizem-se complementares se a satisfação de determinada necessidade se processar melhor quando foram consumidos os dois bens em simultâneo (por exemplo o carro e a gasolina ou o fogão e o gás).


BENS INFERIORES

Dizem-se bens inferiores, aqueles cujo preço é mais rentável e o consumo é maior com o aumento dos rendimentos.


 LEI DA PROCURA

Esta lei diz-nos que a quantidade procurada de um bem aumenta quando o preço do bem diminui.




A curva da procura traduz a relação existente entre os preços e as quantidades procuradas de um bem, serviço ou capital.




LEI DA OFERTA

Esta lei diz-nos que a quantidade oferecida de um bem aumenta quando o preço do bem aumenta.




 A imagem ao lado representa uma curva da oferta.






Catarina Bordalo

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Adeus, Lenin! Uma crítica genial à burocracia e ao capitalismo


Apresentando pela grande imprensa como uma crítica ao comunismo e uma sátira ao fim das ideologias, o filme, na verdade, é uma impressionante crítica ao estalinismo e à reconstrução do capitalismo na ex-Alemanha Oriental.








A situação absurda serve para expor o não menos absurdo mundo dirigido pela burocracia estalinista: o racionamento permanente, a falsificação da história, a censura, a falta de liberdades democráticas, etc.

Mas não só isso. O diretor também desmascara as mazelas impostas pela reintrodução do capitalismo na Alemanha Oriental: a filha universitária torna-se atendente de um fast-food, o desemprego cresce, a assistência social desaparece e ex-burocratas tornam-se corruptos capitalistas.

Longe de ser uma contundente defesa do socialismo (há uma certa tendência anarquista), o filme é um empolgante ataque àquilo que a burocracia e o capitalismo têm de pior.
     O filme de Wolfgang Becker alcançou a impressionante marca de 6 milhões de espectadores e amealhou boas críticas de jornalistas, especializados ou não, e de setores da esquerda ou da direita.



João Simões
Fonte:
www.pstu.org.br

Prémios IAPMEI na Lousã

    Categoria ‘Apoio à internacionalização do negócio’

Projecto:        Internacionalização do projecto "Lousã, Destino de Turismo Acessível"
Promotores:  Câmara Municipal da Lousã em parceria com a Accessible Portugal

Promover internacionalmente a Lousã como destino de turismo acessível é o objectivo 
de um dos projectos seleccionados pelo júri nacional para representar Portugal na 
final europeia do concurso European Enterprise Awards.

O projecto, promovido pela Câmara Municipal da Lousã, constitui uma aposta estratégica
 do Município, que tem procurado criar, como factor de diferenciação, condições para o
 acolhimento turístico de pessoas com mobilidade reduzida, numa parceria com a
 Accessible Portugal, a primeira agência de viagens e operadora portuguesa especializada
 neste tipo de oferta.
Na base da parceria esteve o investimento na identificação de problemas, sensibilização e
 formação de agentes turísticos locais, que envolvidos neste projecto de turismo inclusivo,
 projectaram novas oportunidades de negócio e bem-estar para a região, designadamente
 o interesse de alguns empreendedores na criação, nesta zona, de um resort totalmente
 acessível.

A ideia da Accessible Portugal nasceu na Empreenda’06, uma mostra de ideias
 de negócio e financiamento, organizada pelo IAPMEI para promover o empreendedorismo
 inovador, e obteve o prémio de ‘Melhor Serviço’ do Turismo de Portugal, em 2008.
Fonte: IAPMEI 
Também a EFAPEL conseguiu um prémio pela sua Capacidade em honrar compromissos financeiros de curto prazo muito forte  e de médio e longo prazo forte. http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=462133 
Fonte: Jornal de negócios 

Filipa Sampaio

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

(ahahah não resisti, tive mesmo de partilhar isto com vocês)

Daniela F.

Empresas têm responsabilidade de tirar Portugal da crise

"Um dos problemas das empresas que pretendem exportar é a sua pequena dimensão, logo as grandes empresas podem ser 'porta-aviões' das PME. A EFACEC já vem fazendo isso, levando consigo para os mercados externos as empresas com que trabalha", explicou o representante dos empresários.
Por outro lado, as dificuldades de acesso ao crédito bancário poderão ser "ultrapassadas se as grandes empresas, que têm capacidade de se financiar externamente, pagarem atempadamente a todos os seus fornecedores", resumiu José António Barros.
Numa conferência que acabou por versar sobre regionalização, decorrida em Serralves, José António Barros rematou que, aquela actuação por parte das grandes empresas do Norte, "também é uma forma de manter os centros de decisão na região".

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO005806.html


Rita Silva

Pequenas e médias empresas

As pequenas e médias empresas (conhecidas também pelo acrónimo PMEs) são empresas com caraterísticas distintivas, tendo uma dimensão com determinados limites de empregados e financeiros fixados pelos estados ou regiões administrativas. São agentes com lógicas, culturas, interesses e espírito empreendedor próprios.



Fonte: Wikipedia



Uma empresa é PME – micro, pequena ou média empresa –, de acordo com o Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro, quando:

Dimensão
Nº Efectivos
Volume de Negócios ou Balanço Total
PME
< 250
<= 50 Milhões de Euros (VN) ou <= 43 Milhões de Euros (BT)
Micro
< 10
<= 2 Milhões de Euros
Pequena
< 50
<= 10 Milhões de Euros
Média
As PME que não forem micro ou pequenas empresas


Fonte: IAPMEI



Rayza

Construção do Muro de Berlim

       A construção do Muro de Berlim, que dividiu fisícamente a principal cidade da Alemanha por 28 anos e se consolidou como maior símbolo da Guerra Fria, pegou de surpresa quase todas as pessoas que teriam as vidas transformadas por ele a partir do dia 13 de agosto de 1961.        Uma operação ultrassecreta de codinome “Rosa”, comandada pelo Birô Político do lado oriental, levou apenas cinco horas para fechar completamente as fronteiras internas da cidade, proibindo a circulação entre as zonas ocidentais e a área sob influência da União Soviética.
       Tudo foi feito sob sigilo, durante a madrugada de um domingo, para que não houvesse reação dos berlinenses ou dos Estados Unidos, maior potência que fazia oposição aos soviéticos. Além dos envolvidos na operação, ninguém foi informado sobre decisão de fechar as fronteiras, e mesmo os que viam a instalação das cercas de arame farpado que mais tarde se tornariam um muro de concreto achavam improvável que o fechamento fosse definitivo.
       Às 6h da manhã, enquanto a cidade dormia, era finalizada a primeira parte da operação que bloqueava 81 pontos de cruzamento e 193 ruas que atravessavam a fronteira, bem como os sistemas de transportes públicos. A cidade de 4 milhões de pessoas, que havia sido dividida de forma teórica após a Segunda Guerra Mundial, mas que na prática funcionava até então como um único organismo urbano, acordou cortada ao meio, separando famílias, amigos, casais e afastando trabalhadores dos seus empregos e estudantes de suas escolas. O dia ficou conhecido como “o domingo do arame farpado”.
       O governo da República Democrática da Alemanha (RDA, o lado oriental) havia mobilizado 10 mil homens para garantir a segurança e evitar protestos após o fechamento da fronteira. À exceção de pequenos ataques de jovens do lado ocidental e de protestos menores do lado oriental, não chegou a haver confrontos violentos, nenhuma reação radical. Também de igualmente de surpresa, o governo norte-americano preferiu evitar o enfrentamento, permitindo que o lado socialista concluísse sua operação.




Tânia Luís


iapmei


                                            O IAPMEI

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à InovaçãoIAPMEI, é o principal instrumento das políticas 
económicas direccionadas para as micro, pequenas e médias empresas dos sectores industrial, comercial, de serviços
 e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis para o reforço do espírito e da competitividade empresarial.

Missão
IAPMEI actua sob a tutela do Ministro de Economia e da Inovação e tem como missão facilitar e assistir as PME nas
 suas estratégias de crescimento inovador e internacional, de aumento da produtividade e da competitividade, de reforço
 de competências e da capacidade de gestão e de acesso aos mercados financeiros, a par da promoção do
 empreendedorismo.




















1).Aveiro
2).Parada de Tibães 
3).Bragança
4).Coimbra
5). Évora
6).Faro
7).Guarda
8).Viseu 
9).Porto
10).Covilhã
11).Leiria
12).Porto 
13).Lisboa 

(Informação retirada do site:http://iapmei.pai.pt/)
Daniela F.
"Economia paralela em Portugal representa 25% do PIB





Um estudo da Faculdade de Economia do Porto estima que a economia paralela em Portugal representa já um quarto de toda a riqueza produzida pelo país, cerca de 42,7 mil milhões de euros.


De 2009 para 2010, a economia paralela cresceu 2,5%, para o máximo histórico de 24,8% do PIB um valor superior à média europeia da OCDE, revela o Índice da Economia Não Registada, criado em 2009 pelo Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) da Faculdade de Economia do Porto.

O aumento da carga fiscal, desde impostos diretos a indiretos e a contribuições para a segurança social, é o principal fator apontado pelos investigadores para justificar o crescente peso da economia paralela no país.

Os setores com a maior subida são a agricultura – produção para consumo próprio – e os serviços.

Em termos absolutos, a economia paralela terá ascendido a 32.183 milhões de euros num PIB total oficial de 129.772 milhões de euros (a preços constantes de 2000), sendo certo que este valor "estará sempre a ser subestimado" devido à dificuldade na obtenção de dados.

Os autores do estudo lembram que a crise económico-financeira e o aumento dos impostos podem fazer aumentar ainda mais a economia paralela, um fenómeno que acaba por distorcer a concorrência empresarial e as políticas económicas.

Défice em 2010 teria sido de 6,9% se não houvesse economia paralela em Portugal

A eliminação da economia paralela em Portugal teria permitido uma redução do défice público de 8,6 para 6,9 por cento em 2010, segundo os investigadores do Observatório.

De acordo com o coautor do índice Óscar Afonso, bastaria que a economia não registada em Portugal se ficasse pela média de 16,4 por cento registada em 2002/2003 na OCDE para (sendo cobrada uma taxa média de imposto de 20 por cento no diferencial entre os 16,4 e os 24,8 por cento efetivamente registados em 2010 em Portugal) o défice se ter situado em torno dos 6,4 por cento.

"Existe um grande potencial de melhoria do défice por diminuição da ENR, porque esta afeta-o em duas rubricas: diminuindo, por um lado aumenta o PIB, logo diminui o rácio do défice sobre o PIB; por outro lado, permite uma maior cobrança de impostos", afirma.

Defendendo que uma estratégia de combate à ENR "até poderia ter impacto no curto prazo", Óscar Afonso admitiu à Lusa que "alguma coisa tem sido feita", mas considera que, "aparentemente, não é o suficiente".

"Podia ser feito mais, o combate à economia paralela tem sido brando até agora", reiterou Nuno Gonçalves, coautor do índice da FEP, em declarações à Lusa.

Na sua opinião, a ENR "contribui e muito para a crise e não lhe tem sido dada a relevância que merece, pois influencia indicadores muito importantes, a que as agências de 'rating' e os países credores olham muito".

Para Nuno Gonçalves, "esta temática é, contudo, mais eficazmente combatida no médio e longo prazo, porque envolve uma mudança cultural e de mentalidade", impondo uma forte "aposta na educação cívica a nível financeiro".

Dado o aumento da carga tributária motivado pelas mais recentes medidas de austeridade, a par do forte aumento do desemprego, a FEP antecipa que também "2011 deve refletir um crescimento substancial da ENR".

O setor dos serviços, "também porque é o maior setor da economia", é o mais afetado pela economia paralela, representando cerca de 18 por cento do total, seguido da indústria (com seis por cento) e da agricultura (com 0,68 por cento).
Com Lusa "


Beatriz Andrade

Governo lança linha de crédito para empresas




"O ministro da Economia Álvaro Santos Pereira apresentou esta quarta-feira uma nova linha de crédito de apoio às empresas portuguesas, com destaque para as Micro e PME. A linha PME Crescimento acordada com a banca tem uma dotação de 1.500 milhões de euros e entra em funcionamento a partir de 16 de Janeiro.
O Governo espera que a nova linha de crédito para as empresas portuguesas seja uma almofada de ar para as pequenas e médias empresas, numa altura em que «grande parte do crédito está alocado às empresas públicas», reconheceu Álvaro Santos Pereira. O ministro acredita também que a nova linha, PME Crescimento, tenha mais sucesso do que a anterior (PME Investe VI), que conseguiu apenas 50% de utilização - 727 milhões de euros e cerca de 4.700 operações realizadas.
Dos 1.500 milhões de euros da nova linha de crédito, 250 destinam-se às empresas Micro e Pequenas; 500 milhões são para empresas dos vários tipos que sejam exportadoras; e os restantes 750 servem a generalidade das empresas. Para as Micro empresas o montante máximo é 25 mil euros e 50 mil para as Pequenas empresas.
Quanto às condições, spread a rondar os 5% consoante as empresas e o montante pedido, o Governo prefere destacar que se trata de benefícios não tanto em relação à anterior linha de crédito, mas mais em relação às condições actualmente existentes no mercado. Questionado sobre as garantias de que a nova linha atraia mais empresas, Álvaro Santos Pereira afirmou que «basta falar com as empresas. Melhor do que perguntar ao Governo é perguntar às empresas lá fora».
Além da linha de crédito, o ministro apresentou também para 2012 o reforço das linhas de seguro de crédito à exportação, com garantias do Governo em 2012. Os seguros ao crédito dividem-se por zonas geográficas e abrangem particularmente mercados emergentes e países fora da OCDE.
Sobre a actuação do Ministério da Economia em geral e as críticas feitas a Álvaro Santos Pereira por pouca actuação no apoio às empresas e à Economia, o ministro explicou que «as medidas passam também por reformas estruturais. É um trabalho de fundo, de meses, que tem vindo a ser implementado por todo o Governo». Álvaro Santos Pereira destaca que a «melhoria da competitividade da economia portuguesa» é o objectivo principal, lembrando os progressos que vão ser feitos nos portos e nos comboios, com a adequação à bitola europeia."


Beatriz Carvalho 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ministro da Economia garante continuação das obras no ramal da Lousã


 

"O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, reafirmou hoje a garantia de que as obras no ramal da Lousã "são para continuar".
A garantia foi dada aos cerca de mil habitantes dos concelhos servidos pelo Metro do Mondego que se manifestavam junto ao Ministério da Economia, em Lisboa, onde se deslocaram para pedir o retomar das obras do metro.
Acompanhado pelos três filhos, Álvaro Santos Pereira ouviu quer uma versão alternativa das Janeiras quer os parabéns, já que hoje é o dia do seu aniversário.
O ministro afirmou ser "importante repor a linha", sublinhando a necessidade "de apostar no interior, que foi esquecido durante muitos anos".
Neste momento está a decorrer uma reunião no Ministério, na qual participam os autarcas de Coimbra, Lousã, Góis e Miranda do corvo e quatro elementos do movimento que reclama o metro."



Rita Silva